xmlns:fb='http://www.facebook.com/2008/fbml' BR - Robótica: Empresa de São Carlos, no interior de SP, cria robôs que jogam futebol

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Empresa de São Carlos, no interior de SP, cria robôs que jogam futebol


Empresário do setor de robótica se prepara para a Copa de 2014.
Já foram vendidos 14 equipamentos e empresa negocia mais quatro.

Em São Carlos, no interior de São Paulo, uma empresa é referência em robótica. Foram criados robôs que são usados para educação e entretenimento. As máquinas jogam até futebol. E empresa se prepara para a Copa de 2014.
A máquina une robótica e esporte. É um jeito diferente de brincar de futebol. O robô está na filial de uma cadeia de fliperamas da zona Leste de São Paulo. Já é sucesso - e vai para as outras lojas do país. “Está tendo uma divulgação muito boa, e aí a gente vai expandir para as outras lojas”, afirma a gerente Emília Matos Garcia.
O brinquedo é fabricado em São Carlos, no interior paulista. O empresário Antônio Valério Netto criou o robogol para aproveitar o entusiasmo dos brasileiros com a Copa de 2014. “Robótica com futebol é sem dúvida uma oportunidade de todo mundo ficar conhecendo essa tecnologia no Brasil e prestar atenção nisso”, diz Netto.

A máquina custa R$ 30 mil. Pode ter dois ou quatro robôs. Ela foi desenvolvida com o apoio de um programa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Sebraetec.

“É uma ferramenta de auxílio tecnológico às micro e às pequenas empresas, que opera por meio do Sebrae nacionalmente”, diz Eduardo Rantin do Sebrae de São Carlos.

O Sebraetec resolve qualquer dúvida tecnológica. Melhora processos de fabricação e até desenvolve o produto.
Um designer enviado pelo Sebrae criou a mesa. E determinou que ela tenha 90 cm, uma altura em que dá para brincar numa posição confortável. Mas existe outro modelo mais baixo, feito para as crianças. Aqui, o controle fica solto e o jogador leva para onde quiser. Toda essa criação envolve muita pesquisa.

Vale a pena investir em pesquisa. A empresa já vendeu 14 equipamentos e negocia mais quatro. Esta foi uma das tecnologias escolhidas para representar o país na “Casa Brasil” - uma exposição realizada na África do Sul, na Copa de 2010. A experiência vai se repetir em 2014. Cada cidade-sede vai ter uma Casa Brasil. Com futebol de robôs em todas

Até a Copa chegar, os já fãs do brinquedo vão poder jogar por um portal. A empresa pretende criar ligas e premiar os melhores jogadores. O empresário vai investir R$ 50 mil no site, que deve entrar no ar em julho do ano que vem. Por bluetooth, a mesa vai enviar os dados da partida para o celular do competidor

“A partida que sai da máquina vai direto para um portal, que é o do robô gol, e posteriormente ele vai encaminhar para o Facebook e para o Twitter. Tudo isso de forma automática, em menos de dois, três minutos, aquela partida que você jogou ali com seu colega, vai estar nas redes sociais para todo mundo saber o resultado”, explica o empresário.
Nas escolasAlém do futebol, a empresa investe em educação. São quatro modelos de robôs, cada um com várias versões. Em uma escola de Ibaté, a 250 quilômetros de São Paulo, os alunos aprendem a montar o equipamento. E quando conseguem, podem até levar o robô para casa.

O curso tem oito alunos. Eles estudam robótica durante 18 meses. E saem prontos para uma nova carreira. “A robótica, hoje, é uma coisa indispensável para todas as pessoas. Então, desde utilização em casa, no trabalho, no carro, todos os lugares hoje utilizam robótica”, diz David Rigolão, dono da escola.

A empresa planeja ainda lançar robôs que auxiliem no ensino de disciplinas tradicionais, como física e matemática. “A idéia é que o robô dentro de sala de aula permita com que o aluno, ao mexer, ao manipular com o conhecimento passado pelo professor, ele aprenda mais rápido e absorva isso num tempo, daqui, por exemplo, duas ou três semanas, ele vai lembrar daquilo que ele aprendeu”, diz o empresário.

Esse trabalho deu a Antônio Valério Netto o terceiro lugar no prêmio nacional de empreendedorismo inovador, da Amprotec, na categoria empresa graduada por incubadoras.

Apostar em tecnologia e na Copa é mesmo um bom negócio. E o Sebrae trabalha para ajudar a quem investe na Copa. “De hoje até o evento da Copa, de 2014, a gente pretende que esse apoio seja perenizado na forma de melhor competitividade das empresas paulistas”, diz Rantin, do Sebrae.

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