Rio -  A Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), equipe de elite da Polícia Civil, está sendo renovada e incrementada com tecnologia. Para isso, começa a ganhar novos equipamentos. Até maio, o Esquadrão Antibombas fará testes com um robô nacional, para identificar e manusear explosivos. Mas já está sendo usado o modelo canadense MK2. O ‘agente mecanizado’ da coordenadoria tem uma função importante — entra em cena para correr riscos no lugar dos policiais.

Outra ferramenta fundamental é um braço robótico para policiais movimentarem explosivos a distância. Quando o robô não pode ser utilizado, o policial faz o trabalho com auxílio de roupa especial antichamas, que tem placas de ferro e pesa 30 kg, e um braço robótico. O equipamento permite distância de até 2,75 metros entre o operador e o artefato.
Foto: Divulgação
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Mais uma aquisição em destaque são os fuzis de precisão, com mira a laser e luneta, para identificar o alvo e visualizar o resultado do disparo em até 100 metros de distância. A tropa de elite da Polícia Civil receberá reforço de agentes e R$ 50 milhões em equipamentos. Do total, R$ 20 milhões serão injetados este ano em viaturas e material de proteção. As medidas lembram o filme ‘Guerra ao Terror’, sobre iniciativa militar contra ataques desencadeada nos EUA após a tragédia de 11 de setembro.
O objetivo é atingir o padrão internacional, de olho nos grandes eventos na cidade. Os três pilares do projeto são capacitação de agentes, aquisição de tecnologia e construção de centro de treino. Óculos escuros são um dos últimos investimentos feitos: lentes especiais, de policarboneto, resistem a estilhaços de bombas. Em ação noturna, as lentes são transparentes.