xmlns:fb='http://www.facebook.com/2008/fbml' BR - Robótica: IAG USP faz réplica do robô Rover com RoboDeck

segunda-feira, 25 de junho de 2012

IAG USP faz réplica do robô Rover com RoboDeck


O Instituto de Astro Física da USP adquire RoboDeck controlado por Touch Screen para imitar o The Mars rover Spirit.

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=X2zS740490U&feature=plcp





Segue uma reportagem do Fantástico á respeito do Curiosity
http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1681502-15605,00-CURIOSITY+BUSCA+INDICIOS+DE+QUE+TENHA+EXISTIDO+VIDA+EM+MARTE.html

Outro Link: http://tinyurl.com/9q3n4a6

Na madruga desta segunda-feira (6), começa a maior experiência já feita pra buscar vida em outro planeta. Um veículo chamado Curiosity - curiosidade, em inglês - vai pousar em Marte. Isso, se tudo der certo, porque pousar lá é muito difícil e perigoso. 

Os próprios cientistas da Nasa deram o nome: os sete minutos de terror. Depois de viajar 570 milhões de quilômetros, desde 26 de novembro de 2011, a nave finalmente está perto de Marte. Mas resta o obstáculo mais difícil de todos: atravessar a atmosfera do planeta. 

A temperatura, no escudo protetor, chega a 900ºC. Velocidade: 1.600 km/h. E agora, como parar essa nave? 

Agora começa a parte mais difícil e delicada da missão. Tudo que está preso pelo para-quedas tem que ir se desfazendo aos poucos para que só o jipinho Curiosity chegue à superfície de Marte. Qualquer erro pode destruir tudo. 

Hora de soltar o escudo que protegia contra o calor. Ele fica embaixo. Com a visão liberada, a nave começa a enxergar Marte. A parte de cima também se solta e vai embora junto com o paraquedas. Entram em ação os retrofoguetes, que freiam a nave ainda mais, e ajustam a posição. Depois, uma manobra inédita, perigosa e crucial. 

“Chegando próximo, ela vai descer com um guindaste o jipinho até a superfície tocar no chão, soltar o cabo de aço, descartar a sonda e o jipinho vai começar a andar", detalha Douglas Galante, do Laboratório de Astrobiologia da USP. 

Os cabos especiais têm cerca de 20 metros. Quando o Curiosity toca o solo de Marte, sete minutos depois de entrar na atmosfera, a parte superior se desprende e vai para bem longe, para não despencar em cima do jipinho, que é do tamanho de um carro pequeno. Só que vale R$ 5 bilhões. 

Na sala de controle, as informações não chegam em tempo real. “Marte está muito longe da Terra e o sinal viaja na velocidade da luz, então viaja numa velocidade limitada. Quando a gente receber o sinal 'pousou', na verdade, ela já vai ter pousado 13 minutos atrás”, explica Galante. 

O Curiosity leva dez instrumentos super sofisticados, todos com um mesmo objetivo: encontrar vestígios de que, um dia, existiu vida em Marte. 

“Quando a gente começou a fazer os primeiros telescópios, a gente olhava para Marte e a gente via uma estrutura, algumas estruturas na superfície do planeta que pareciam ser de origem biológica e, mais do que isso, de origem de civilizações inteligentes, que eram aqueles riscos que tem na superfície de Marte, que os pesquisadores e as pessoas acabaram chamando de canais. Eles achavam que eram realmente canais de condução de água construídos por civilizações”, diz Galante. 

Mas a ciência avançou, e ficou claro que aquelas imagens não tinham nada a ver com civilizações. Foi a força da água que produziu os canais. E onde existe água, existe vida. Micróbios, vida simples. É isso que o Curiosity vai buscar. 

“Então, realmente entender se existiu água na superfície, quanta água existiu, se era um oceano ou eram rios parecidos com os nossos, se era água salgada, se era água doce, se nessa água você tinha a composição parecida com os nossos oceanos. Então, o Curiosity principalmente vai tentar responder se no passado existiram condições e as moléculas necessárias para a vida”, explica Galante. 

A missão está planejada para durar 686 dias. Mas é muito provável que, depois disso, o Curiosity continue mandando informações. Aqui, desta Terra fantástica, nós estaremos de olho.

Nenhum comentário :

Postar um comentário